domingo, 8 de outubro de 2017

#Justdoit 1 - Lidando com a procrastinação

E aí, pessoal? Tudo beleza?
Quem nunca deixou algo pra depois e jamais voltou pra terminar que atire a primeira pedra. Procrastinação (do latim procrastinatus) teve sua primeira aparição escrita no livro de Edward Hall em meados de 1548. Cada vez mais pessoas estão se entregando a este vício. O pior é o sentimento de culpa resultante de uma série de oportunidades que você acabou não aproveitando. Procrastinar se tornou um dos meus maiores defeitos. Principalmente quando se trata de algo pessoal. Costumo ser bem focada quando o assunto é trabalho ou estudos, mas se preciso fazer algo para mim, aí é diferente. Sempre dá pra dar uma enroladinha.

Como vivo tentando mudar e melhorar, este é um mau hábito que quero deixar pra trás. Por conta disso, mensalmente tentarei postarei aqui meu progresso.
Acho que minha procrastinação se torna visível quando paro para olhar meus desenhos inacabados. Não estão assim por eu achar que eles não valem a pena. Simplesmente não consigo finalizar. Tenho muita facilidade para começar, vivo inventando algo novo, portanto volta e meia estou com outro rabisco nas mãos. Chamo isto de "infidelidade artística"! UHAUHEUAHE

Meus amigos sempre me pedem para mostrar o que tenho e quase sempre mostro os inacabados. Eles são, de algum modo, queridos por mim. Acho que é a curiosidade ou o mistério que fica de não saber como ele é terminado. Uma vez meu professor de desenho disse que a maioria dos desenhistas, muitas vezes, acabam fazendo um trabalho mediano pela pressa de vê-lo pronto. Pelo visto, meu perfeccionismo não está me levando a lugar algum. kkkkk No fim das contas não há uma explicação lógica.
Nesta postagem deixarei algumas de minhas maiores enrolações (que até me fazem perder o sono) e este é o #Justdoit 1! Se quiser ver mais de perto é só clicar na imagem ou abrir em uma nova guia.
Nada postado aqui é profissional, ou seja, tudo foi feito para testar minhas habilidades ou para satisfação pessoal. kkkkkkk

Inacabados, mas não abandonados


Caótica Beleza (Arte Digital, Fevereiro de 2017)
Ganhei minha mesa digitalizadora em dezembro do ano passado e ainda estava aprendendo a manuseá-la quando comecei este. Mesmo assim, ele é especial para mim. Queria muito terminar, mas toda vez que pego, só consigo fazer um pedacinho. Sério, tenho fé que uma hora vou conseguir. Sou apaixonada por cabelos imensos, provavelmente seja por isso que este é um dos meus preferidos. kkkk

 A Menina do Arco (Arte Digital, Março de 2017)
Este aqui foi um pouquinho mais complicado, mas não vejo a hora de vê-lo pronto! A última vez que mexi nele, só adicionei o cabelo. É a vida, né. Em algum momento vai sair! :D
Ele foi produzido a partir de uma foto de referência. Estava vagando pela imensidão do Pinterest quando avistei esta lindeza! Procurando um pouco mais, descobri que é um personagem com participação bem pequena no Game of Thrones. Enfim, achei divônica.

 Mary Poppins (Arte Digital, Março de 2017)
Meu filme preferido no universo! s2 Comecei em uma madrugada sem nada pra fazer achando que terminaria em duas noites, mas no fim deixei de lado. A foto referência é bem antiga (claro, né) e por isso, tive que gastar bastante tempo nos detalhes para não fugir do plano inicial e sair parecendo outra pessoa. Preciso mesmo finalizar. #forçavick

 Autorretrato (Maio de 2017)
Este aqui foi um teste. Sinceramente não sei se conseguirei deixar parecido com meu rosto, mas o objetivo é este. Tive a ideia de tentar reproduzir meu rosto depois de notar que eu já não me observo mais. Foi uma experiência interessante. Acabei percebendo coisas que estavam ali, na minha cara, o tempo todo e eu nunca havia notado. Obviamente, ele está longe de ser encerrado, mas coloquei nesta lista porque quero me incentivar a terminá-lo.

Audrey Hepburn (Grafite, Abril de 2017)


É uma pena a qualidade da foto não ser das melhores. Na próxima eu prometo que tiro com a câmera.  Iniciei este quando estava fazendo aulas de desenho realista. Infelizmente tive que parar com o curso (que um dia pretendo retomar) e o trabalho inacabado ficou me esperando. Adoro de verdade a Audrey e pretendo fazer muitos outros com esta carinha linda! (Olha a Vick já pensando em começar mais um sem terminar o anterior...)

Bom, este foi o primeiro #Justdoit. Se você também precisa largar a procrastinação e quiser entrar nessa, sinta-se a vontade! Comente aqui o que você achou! ;)
Tenham uma ótima semana!
Beijos, de sua eterna escritora,



Já conhece minha história? s2

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Na Playlist | Welshly Arms - Legendary

Olá, pessoal! Quanto tempo, né?
Andei bem sumida... Mas esta semana senti uma vontade enorme de vir aqui e voltar a postar! s2
Como é minha postagem de retorno (de novo), resolvi lançar uma nova série para compartilhar com vocês minhas músicas preferidas. Geralmente tenho ciúmes, mas concluí que o que é bom tem que ser passado adiante! kkkkk

Na Playlist de hoje - Welshly Arms - Legendary


Na Playlist  |  Welshly Arms - Legendary

Estes dias, estava tranquilamente navegando pelas águas misteriosas do Spotify e não achava nada de legal para ouvir. Tenho um costume bobo de ouvir centenas de vezes a mesma música e enjoar. Por isso minha playlist já não tinha nada que me atraísse. Haha!
De repente, uma música maravilhosa começou a tocar e reconheci de onde era. Tinha ouvido em um comercial. Desde então, só ouço ela. Provavelmente, vou enjoar e depois de um tempinho voltar a repetir como se não houvesse amanhã, mas uma coisa é certa: esta música é ótima!

Na Playlist  |  Welshly Arms - Legendary

Mesmo não sendo famoso no Brasil, o grupo americano Welshly Arms vem ganhando espaço no cenário das bandas de blues rock. Estão juntos desde 2013, mas só depois de participarem do trailer do filme Os Oito Odiados com a música "Hold On, I'm Coming" que ganharam uma boa visibilidade.

Recentemente, o single Legendary explodiu no Youtube e Spotify, chamando a atenção mundial. No Youtube, o vídeo já passa de 2,7 milhões de visualizações. Ganharam meu coraçãozinho! s2


Já pode correr para sua playlist e adicionar! Esta música não vai sair da sua cabeça. Depois conte aqui nos comentários o que você achou!

Novidades no ar!

Você curte o blog? Estou escrevendo uma história no Wattpad! Está ficando bem maluca e devo confessar que minha empolgação só aumenta! Se quiser acompanhar, é só acessar:

Beijos, de sua eterna escritora,

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Filme - Beleza Oculta (Collateral Beauty)

O primeiro trailer de Beleza Oculta legendado é divulgado!


Sinopse: Um executivo de propaganda nova-iorquino (Will Smith) é surpreendido por uma tragédia pessoal, cabendo aos seus próprios amigos imporem um tratamento nada convencional para sua depressão. Curiosamente, a medida funciona, mas de uma maneira ainda mais incomum que o tratamento em si.
Com o roteiro escrito por Allan Loeb e a direção de David Frankel (O Diabo Veste Prada), a superprodução ainda conta com um elenco de respeito:
Will Smith, Kate Winslet, Helen Mirren, Keira Knightley, Edward Norton, Michael Peña, Naomie Harris

Pessoalmente, sou muito fã do Will Smith. Portanto, não posso esperar para ver este filme. O trailer me deu arrepios! Apesar de não conseguir imaginar o Michael Peña fazendo algo sério, tenho certeza de que será um filme emocionante e surpreendente. Vamos esperar para ver o que eles liberam para nós. :D  Este filme tem tudo para ser maravilhoso s2
Fiquem agora com o trailer:


Beleza Oculta chega aos cinemas do Brasil em janeiro de 2017. Só postei para espalhar pra vocês a ansiedade que eu estou sentindo! kkkkkkk


Beijos, de sua eterna escritora,

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Série - The Paradise


Vamos falar de The Paradise!
The Paradise é uma série britânica, produzida pela BBC, que se passa em Londres por volta de 1870. É uma adaptação da novela "Au Bonheur des Dames" (O Paraíso das Damas) do escritor Émile Zola, tendo o cenário sido adaptado para o Norte da Inglaterra. Portanto, pessoas apaixonadas por livros de época (como eu) DEVEM conhecer esta série!


A série conta a história de Denise Lovett (Joanna Vanderham), que sai de uma cidade pequena para viver com o tio alfaiate. Infelizmente, ao chegar no comércio do tio, Denise recebe a notícia de que não poderá ficar, pois os negócios estão indo de mal a pior. Esta piora se dá por conta da loja The Paradise, que não para de crescer e se encontra de frente com a de seu tio.



Como Denise não quer voltar para sua cidade, decide arrumar um emprego para se manter e se arrisca a conseguir uma vaga na loja rival. A moça consegue o emprego, o que deixa seu tio um pouco triste, mas não desaprova, pois a necessidade de dinheiro é evidente.
Ao contrário da maioria, Denise é uma moça simples, mas com idéias geniais e por isso, logo desperta a inveja de suas colegas de trabalho e chama a atenção de seu chefe, Sr. John Moray (Emun Elliot), um jovem que não mede esforços para que sua loja expanda.


Moray tem tanta confiança em si mesmo que chega a ser imprudente quando se trata de sua loja. Apesar de seu sucesso todo, a clientela que ele almeja conquistar é difícil, pois em uma época em que todos as vestimentas nobres eram costuradas a mão e feitas sob medida, sua aposta era justamente o contrário. Além de o fato de seus produtos serem acessíveis até para pessoas comuns. As mercadorias vinham de todas as partes do mundo e com elas, histórias. John é apaixonado pela The Paradise e para poder expandir, se envolve com a filha de um banqueiro muito rico, Katherine Glendenning, para conseguir um empréstimo.

Após um evento gigantesco proposto por John, que todos duvidaram que daria certo, ser um sucesso, Denise fica encantada com a capacidade e inteligência de seu chefe. O jovem começa a encorajá-la para que conte suas idéias e aí, meus amiguinhos, uma máquina de criatividade surge. 

Denise e Moray são inteligentes, corajosos e cativantes. The Paradise passou a ser minha série favorita! Já aviso você, meu nobre leitor, que a série infelizmente foi cancelada com o término da segunda temporada. Apesar de ter gostado do fim, ainda não me conformo :(
Mas não deixe que isso impeça você de assistir a esta série MARAVILHOSA! Tem vestidos lindos, tem gente bonita, tem treta, tem amor, tem ódio, tem gente chorando às vezes, tem de tudo e mais um pouco. 
Acompanho a Downton Abbey e sei que entre as séries, a diferença temporal é de 50 anos, por aí, mas se você gostou dela, com certeza, vai amar a The Paradise. Ahh, informação importantíssima!  Estas duas séries estão disponíveis na Netflix!



Não achei o trailer em português, mas dá pra ter uma ideia do que estou falando com vídeo a seguir. Não se esqueça de comentar! s2



Beijos, de sua eterna escritora,
Vick Ventlando.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Livro - Desejo à meia-noite - Lisa Kleypas


Nesta madrugada eu estava a procura de uma história que me prendesse por ser fofinha e de preferência, um romance de época. Fazia muito tempo que Desejo à meia-noite estava na minha lista. Li muitos comentários positivos e estava ansiosa para lê-lo. Tenho que admitir que não gosto muito de histórias "picantes" e esta, com certeza é deste tipo, mas li em uma noite e quando terminei, fiquei suspirando e abraçando o livro. 

Desejo à meia-noite é o primeiro volume da série Os Hathaways. O livro conta a história de Amelia Hathaway, que teve seu coração partido e desiste de encontrar um marido, uma atitude que era reprovada na época. Mesmo não sendo a mais velha de cinco irmãos, após a morte de seus pais, seu objetivo se torna cuidar dos irmãos para que eles fossem felizes e superassem seus próprios medos. Amelia é aquele tipo de mulher fora dos padrões da época. Portanto, isso me prendeu logo no início. Sem contar que é quase impossível não gostar do Rohan. Quando ele aparece, um sorrisinho vem junto e toma conta do seu rosto. O motivo? Você shippa demaaaaaais! HEUHEUHEUEH

"Ela devotaria todo o seu tempo e sua energia a criar um lar para seus irmãos e garantir que todos ficassem saudáveis e fossem felizes no casamento. Haveria sobrinhos e sobrinhas em grande número. E Ramsay House ficaria repleta com as pessoas que ela amava."

Cam Rohan é um meio-cigano bem-sucedido que nunca se sente a vontade em meio a ternos e jantares finos da sociedade londrina. Apesar de sempre se sair muito bem e ser meio-irlandês, ainda é um cigano e por isso, é frequentemente alvo de críticas e preconceito.

Amelia e Rohan se conhecem e ambos se sentem atraídos um pelo outro, mas como sabemos, ela é o pilar da família, não poderia se apaixonar e viver uma aventura deixando suas irmãs e seu irmão sozinhos e Rohan era um cigano que queria liberdade. Além de tudo, a sociedade jamais aceitaria um romance entre uma jovem inglesa e um cigano. O que poderia deixá-los mais afastados que isso? A distância. Quando os Hathaways se mudam de Londres, os dois pensam que a distância poderia amenizar este sentimento, mas a esperança e a necessidade de se encontrarem novamente ainda os perturba... Até o momento de seu reencontro.

Ao acompanhar a história, você descobre as características de cada personagem e se sente feliz de poder acompanhar suas trajetórias em livros futuros, pois todos são únicos. Até mesmo o irmão mais velho de Amelia, que só dá trabalho e é um verdadeiro mala, teve um lugarzinho especial em meu coração. Por se tratar de uma sequência de histórias sobre uma família, logo relacionei com Os Bridgertons (que eu sou mais que apaixonada, claro), mas não fique preocupado se pensa que são parecidos. São igualmente fofos, mas de jeitos totalmente diferentes. 

O interessante é que ao mesmo tempo em que tudo se encaixa, ainda sobram algumas pontas soltas para serem resolvidas em livros futuros. Como é uma série, ainda não li muito sobre os próximos títulos, apenas o primeiro capítulo do Sedução ao Amanhecer e já tenho a impressão de que vou gostar ainda mais que o primeiro!

Desejo à Meia-Noite é um livro fascinante que conta com uma narrativa maravilhosa, questões sociais, orgulho, luta contra o preconceito e até mesmo um pouco de magia. Tudo isso com uma pitada de humor e leveza. Esta foi minha primeira leitura da autora Lisa Kleypas e recomendo este amorzinho para qualquer pessoa que deseja alegrar seu coraçãozinho em uma noite fria como a que eu me encontro. EUHUEHEUHEUHE



De sua eterna escritora,
Vick Ventlando.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Livro - A Seleção - Kiera Cass

Sabe aquele livro que você quer comprar sem nem ler a sinopse? Que só pelas informações da capa você já sente que vai ser bom? Foi isso que senti quando vi este livro pela primeira vez. Onde mais eu poderia encontrar 35 garotas lindíssimas, disputando um príncipe? Sem contar que capricharam nas capas de todos os livros (e querendo ou não, a gente acaba comprando livros pela capa, sim!).
Não sei se foi o desespero da curiosidade ou se a história era mesmo muito boa, mas o li em menos de 48 horas. Claro que procurei por spoilers faltando 3 páginas para acabar se não não seria eu. E gostei muito do que li.
Um ponto que me chamou a atenção foi o contexto histórico em que a trama se passa. Este universo distópico, acontece após a Quarta Guerra Mundial. O país de America Singer, Illéia, que se fundou onde costumava ser os Estados Unidos, é jovem e com leis muito rígidas. Há quem diga que se assemelha à Jogos Vorazes, mas eu achei que não tivesse nada em comum. Até participar da Seleção é facultativo, portanto as leis são um pouco mais "leves" que em Panem e ninguém está se matando. Realmente parece ser um país querendo dar certo e manter a ordem... do jeito deles, claro. A sociedade é dividida em castas, do Um, a família real, até o Oito, mendigos e andarilhos. Gostei deste livro por não trazer apenas os rostinhos bonitos das moças disputando pelo coração do príncipe, - algo que é meio machista, mas você muda de ideia lendo - trata também da parte social.
America é uma jovem musicista da casta Cinco, portanto, a alguns degraus da pobreza. Claro que já ganhou meu coração de cara só por ser musicista. Tem uma família grande de artistas e o fato de receber a carta para concorrer a uma vaga na Seleção, assim como todas as moças jovens do país, atraiu o interesse de seus familiares. A Seleção não beneficiava apenas a Selecionada, sua família seria recompensada também. Entretanto, o coração de America já está ocupado... Aspen, um rapaz muito fofo e esforçado que também a ama. O problema é que ele é um Seis. A vida de ambos é bem difícil e qualquer possibilidade de melhorá-la deve ser considerada. Contrariada e a pedido de Aspen e sua família, America se inscreve e para a surpresa de todos: é selecionada. Quem não selecionaria uma ruiva???
Sabemos o que acontece, não é meninas? O príncipe Maxon não poderia ficar atrás. É um rapaz inocente e atencioso, - além de ser um príncipe, né? Lindo de morrer. - que te conquista desde o primeiro momento. Ao conhecer melhor o príncipe, America começa a pensar no que sua vida se tornara e no que realmente queria.
Enfim, não posso revelar demais, pois seria spoiler, mas recomendo 837164761893812 vezes a leitura. Ainda mais se você for fã de romance. O livro é cheio de cenas que você vai dizer "whaaaat?" ou "comassim?". Tem bastante surpresas, mesmo sendo um romance fofinho. Além de às vezes você sentir a vontade de bater em algum personagem por um motivo bobo aqui e ali, você vai esboçar um sorrisinho todas as vezes que um dos dois mocinhos aparecerem. Sem contar que a America é uma graça, humilde e preocupada com todo mundo sem ver casta. O único ponto negativo que alguém pode encontrar é a indecisão dela em alguns momentos. Mas também, não é pra menos, né? Os dois são incríveis do seu próprio jeito. Um amor, simplesmente!


De sua eterna escritora,
Vick Ventlando.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Fênix

Será que existe algo tão estranho quanto o recomeço? Você sabe que já fez isso antes, mas mesmo assim parece a primeira vez. Palavras não surgem. Pensamentos se vão e principalmente: a vontade nem sempre é suficiente. Acho que este último item me prendeu por muito tempo em alguma coisa que luto até hoje para descobrir o que é. 
Escrever. Escrever. Queria demais escrever. Mas ao mesmo tempo não queria. Este blog passou por fases difíceis. Mais de 7 anos de existência e mesmo assim, pouco tempo de vida. Não lhe dei a devida atenção e isso me fez infeliz. Claro, não completamente, mas sentia que devia continuar a escrever. Talvez apenas tentar. Resolvi que mesmo que sem leitores, voltaria a postar. Na verdade, nem penso muito sobre isso. 
Apaguei minhas últimas postagens. Não por medo de alguém ler, mas por querer esquecer a tristeza que sentia enquanto escrevia tudo aquilo. Em minhas últimas postagens mencionei tudo o que me deixava infeliz e estava dando adeus ao blog... Depois de ter o privilégio de conhecer o amor - VERDADEIRO DE VERDADE DO FUNDO DO MEU CORAÇÃOZINHO JUVENIL-, posso afirmar que não entendo o que sentia naquela época. Era tudo tão vazio e de repente, uma explosão de vida entrou em meu universo - como jamais havia acontecido - e mudou cada pedacinho do meu ser. Costumava pensar que mudanças eram difíceis, chatas e terrivelmente ruins, talvez seja pelo fato de ter me mudado 19 vezes, mas algo em mim precisava ser mudado. E mudou. Hoje eu sinto que minha vida não é apenas minha e a vida dele, também não pertence só a ele. Parece que não existiu nada antes daqueles olhos com expressão sorridente e o futuro é um presente misterioso. Abandonei vícios, mudei ideais, encontrei novos sonhos e agora, tenho a motivação mais linda de todas.
Estou escrevendo isso, caro leitor, pois passei por um período muito triste e problemático envolvendo depressão e síndrome do pânico por bastante tempo. É interessante dar uma explicação, já que nunca deixei claro o motivo de estar desistindo de escrever. Para mim, era impossível olhar nos olhos das pessoas, conversar em voz alta e fazer essas coisinhas que fazemos despercebidamente, sabe? Era desesperador sair de casa e mais desesperador ainda ficar trancada
Perícia típica do Henrique, claro. s2
em meu quarto. O silêncio se tornava ensurdecedor e eu não sentia a mínima vontade de escutar outra coisa. Não achava graça de mais nada, não assistia TV, não ligava o computador, não visitava amigos, não me olhava no espelho, não comia, não bebia, nem respirava direito. Me acostumei com isso. Não via mais sentido na minha existência e a ideia de deixar de viver também parecia muito trabalhosa e chata. Isso pode parecer bem dramático e, de certo modo, infantil. Mas é mesmo. Minha tristeza não veio por um amor não correspondido ou algo do tipo, veio de algo muito mais destruidor que isso. Estes anos me deixaram sequelas, coisas que parecem ser incuráveis, mas sinto que não me ameaçam mais. Por uma simples razão: descobri que não se pode fazer tudo sozinho. Enfim, fui salva por um príncipe em um cavalo branco, realmente. 
Essa é uma versão bem breve do que aconteceu em minha humilde vida destes últimos quatro anos. Estou feliz em estar de volta. Estou feliz de verdade. Nem sei sobre o que vou escrever, mas vou me esforçar para que a falta de vontade ou o desânimo não me vençam mais uma vez. Prometo não ser tão melancólica nas postagens e voltar a ser a anormal, digo, extraordinária, de sempre kkkkkk
Quem sabe este blog não é uma fênix esperando sua hora de ressurgir das cinzas? Acho que já sei qual será o nome da postagem...


Beijos, de sua eterna escritora,
Vick Ventlando.